Physical Address

304 North Cardinal St.
Dorchester Center, MA 02124

Paisagem de Piedras Rojas com suas pedras vermelhas, lago esverdeado e vulcão ao fundo, no Deserto do Atacama, Chile

O que fazer no Deserto do Atacama: locais imperdíveis

Veja o que fazer no Deserto do Atacama: lagoas altiplânicas, gêiseres, salares, termas, paisagens surreais. Guia completo para a sua viagem.

Quer conhecer o deserto mais seco do mundo mas não sabe o que fazer no Deserto do Atacama? Você vai ver aqui os passeios mais espetaculares desse destino surreal do Chile.

Vales rochosos, vulcões, lagoas azul-turquesa, gêiseres borbulhantes e um dos céus mais estrelados do mundo.

Se você sonha em conhecer o Atacama, veja abaixo os 15 passeios imperdíveis no deserto para que sua viagem seja inesquecível! Dois deles são passeios bônus para você aproveitar ainda mais a região!

O que fazer no Deserto do Atacama

Vamos primeiro ao principal: os pontos turísticos mais bonitos da região que se pode visitar de carro ou com agências.

Logo depois da lista de passeios no Deserto do Atacama você verá qual é a melhor época para visitar o deserto e o que esperar do Atacama.

Formação rochosa chamada Anfiteatro, no Vale da Lua, Deserto do Atacama.
Anfiteatro, Vale da Lua, Deserto do Atacama. Foto: Canva

1. Cordilheira de Sal: Valle de la Luna e Valle de la Muerte – O pôr do sol mais bonito do Atacama

O Valle de la Luna e o Valle de la Muerte são as paisagens mais clássicas e emblemáticas do Atacama.

Construídas lentamente pela erosão de milhares de anos, as formações rochosas desses vales lembram, como os nomes sugerem, a superfície da Lua e de Marte.

É na Cordilheira de Sal que fica o Vallecito, com seu famoso ônibus do deserto (Magic Bus do Atacama).

  • Localização: Cordilheira de Sal, a poucos quilômetros da cidade de San Pedro de Atacama
  • Altitude: cerca de 2.500 m de altitude
  • Destaques: dunas gigantes, cavernas de sal, formações rochosas espetaculares e mirantes panorâmicos.
  • O que fazer: suba a Duna Maior e assista a um belíssimo pôr do sol enquanto as montanhas vão ganhando tons avermelhados e pintando o deserto com suas cores ainda mais quentes.

💡 Dica: leve bastante água, protetor solar, boné/chapéu e casaco, pois a temperatura cai bastante ao anoitecer.

Paisagem rosa e amarela do Vale de Marte no pôr do sol do Deserto do Atacama
Vale da Lua no Deserto do Atacama. Foto: Canva

2. Piedras Rojas – Um cenário idílico no Altiplano Andino

Se você quer ver uma paisagem que parece de outro planeta, Piedras Rojas é imperdível e não pode ficar de fora do seu roteiro de jeito nenhum.

O nome vem das formações rochosas avermelhadas, criadas pela oxidação do ferro presente nas pedras, que contrastam de maneira espetacular com o azul das águas e o branco dos depósitos de sal ao redor delas.

  • Localização: Salar de Aguas Calientes, próximo a Socaire.
  • Altitude: cerca de 4.000 metros acima do nível do mar.
  • Destaques: visual surreal, perfeito para fotos incríveis.
  • O que fazer: explore um pouco o local e busque os pontos mais estratégicos para que suas fotografias fiquem ainda mais impressionantes.

💡 Dica: como a altitude em Piedras Rojas é elevada, é importante fazer paradas para aclimatação, beber bastante água e evitar esforços físicos intensos por lá.

Paisagem de Piedras Rojas com suas pedras vermelhas, lago esverdeado e vulcão ao fundo
Piedras Rojas, Deserto do Atacama, Chile. Foto: Canva

3. Lagunas Altiplânicas – O azul mais intenso que você verá na América do Sul

As Lagunas Miscanti e Miñiques são dois espelhos d’água cristalinos cercados por montanhas nevadas, e localizadas a mais de 4.000 metros de altitude.

A coloração azul-turquesa das águas dessas duas lagoas é impressionante, assim como toda a paisagem que as rodeia.

Essa região é habitat de flamingos e vicunhas, que podem ser avistados às margens dessas belas lagoas.

  • Localização: cerca de 110 km ao sul de San Pedro de Atacama, próximas ao vilarejo de Socaire.
  • Altitude: acima dos 4.200 m. Necessário aclimatação para evitar o mal-estar na altitude.
  • O que fazer: caminhar pelas trilhas de ambas as lagoas e tirar muitas e muitas fotos.
  • Melhor horário: pela manhã, quando o céu está mais limpo e a luz destaca ainda mais a paisagem.

Dica: caminhe sempre devagar, evite qualquer tipo de esforço físico e beba bastante água para não sofrer com o mal da altitude.

Laguna altiplânica no deserto com caminho de pedrinhas e vulcão ao fundo no Deserto do Atacama
Laguna Altiplânica no Deserto do Atacama. Foto: Canva

4. Gêiseres del Tatio – O show dos gases ao amanhecer

Os Gêiseres del Tatio é um dos passeios mais impressionantes do Deserto do Atacama e proporciona um espetáculo natural único no amanhecer.

El Tatio é o terceiro maior campo geotérmico do mundo e o maior do Hemisfério Sul, com mais de 80 gêiseres ativos que lançam colunas de vapor e água quente a vários metros de altura.

É um belíssimo espetáculo da força da natureza vulcânica da região.

  • Localização: Cordilheira dos Andes, a cerca de 90 km de San Pedro de Atacama
  • Altitude: aproximadamente 4.320 metros acima do nível do mar
  • Destaques: caldeiras borbulhantes, colunas de gases, vida selvagem
  • Melhor horário para visitar os gêiseres é de madrugada, com saída de San Pedro de Atacama por volta das 4h ou 5h da manhã, pois o fenômeno é mais intenso nas primeiras horas do dia, quando a diferença de temperatura entre o vapor e o ambiente é maior.

💡 Dicas: este é um dos passeios mais gelados do Deserto do Atacama. Vista-se com várias camadas de roupa. De manhã cedo, as temperaturas podem passar dos -15°C.

Uma das caldeiras borbulhantes dos Gêiseres del Tatio no Deserto do Atacama, Chile.
Uma das caldeiras borbulhantes dos Gêiseres del Tatio. Foto: Canva

5. Laguna Chaxa – O santuário dos flamingos no Salar do Atacama

Parte da Reserva Nacional Los Flamencos, a Laguna Chaxa é um dos melhores lugares do Atacama para observar e fotografar flamingos.

Essas aves exóticas se alimentam dos pequenos crustáceos que dão à lagoa uma coloração rosada.

  • Localização: a cerca de 50 km de San Pedro de Atacama, sentido Toconao
  • Altitude: acima dos 2.300 metros de altitude.
  • O que fazer: caminhar pelas trilhas para observação e fotografar os flamingos mais de perto.
  • Melhor horário: nascer do sol ou fim da tarde, quando há maior concentração de aves.

💡 Dica: use binóculos ou o zoom da câmera para observar os flamingos em detalhes, bem de pertinho.

6. Vega Quepiaco – Um oásis inesperado no deserto

Vega Quepiaco é um ponto verde cheio de vida no meio do deserto.

Esse pequeno pântano altiplânico abriga vicunhas, flamingos e diversas outras espécies de aves raras.

É uma das regiões menos exploradas do Atacama, ideal para quem busca algo um pouco fora do óbvio.

  • Localização: a cerca de 180 km a leste de San Pedro de Atacama, na Rota dos Salares.
  • Altitude: cerca de 4.400 m de altitude.
  • Destaques: vegetação exuberante e biodiversidade muito rica.
  • Melhor horário: pela manhã, quando os animais estão mais ativos.

💡 Dica: leve binóculos para observar a fauna com mais detalhes.

Musgo, águas azul-turquesa e vulcões ao fundo na paisagem de Vega Quepiaco no Deserto do Atacama no Chile
Vega Quepiaco, Deserto do Atacama. Foto: Canva

7. Laguna Tuyajto – Um segredo bem guardado do Atacama

Menos turística que as outras lagunas, a Laguna Tuyajto surpreende pela coloração esverdeada e pelo visual surreal, quase etéreo, das montanhas ao redor.

  • Localização: altiplano do Atacama, a cerca de 160 km ao sul de San Pedro de Atacama, próximo à fronteira com a Argentina, na Rota dos Salares.
  • Altitude: aproximadamente 4.300 m de altitude.
  • Destaques: águas azul-turquesa rodeadas por sal cristalizado e vulcões ao fundo. Uma das lagunas mais fotogênicas do Atacama, ainda pouco explorada e com clima de silêncio absoluto.
  • Melhor horário: durante a manhã ou início da tarde, quando a luz solar realça os tons da água e o vento ainda está um pouco mais ameno.

💡 Dica: ideal para quem busca um lugar tranquilo, remoto, longe das multidões. Venta muito, leve casaco corta-vento.

8. Tour astronômico – O céu mais estrelado do mundo

O Deserto do Atacama tem um dos céus mais limpos e estrelados do planeta.

Não é à toa que hospeda um dos maiores e mais importantes observatórios astronômicos do mundo.

Este é um passeio que é normalmente oferecido por todas as agências da região. Mas se preferir algo mais técnico, dê uma olhada no SpaceObs.

  • O que fazer: tour noturno com telescópios para ver planetas, nebulosas e galáxias.
  • Melhor época: durante a lua nova, quando o céu fica mais escuro e visível e a Via Láctea aparece esplendorosa nas fotos.

💡 Dica: agasalhe-se muito bem, mesmo no verão, pois a noite do deserto é muito fria. E evite os períodos de lua cheia.

Imagem da Via Láctea com uma placa indicativa com o texto: Deserto do Atacama
Via Láctea no Deserto do Atacama. Foto: Canva

9. Termas de Puritama – Relaxamento obrigatório

Localizadas em um cânion cercado por vegetação e montanhas, as Termas de Puritama são um dos refúgios naturais mais relaxantes do Atacama.

As águas termais de Puritama, ricas em minerais, brotam naturalmente a cerca de 33 °C e formam uma sequência de piscinas cristalinas ao ar livre.

A cada queda, as águas dessas piscinas vão perdendo um pouco de sua temperatura. Portanto as mais quentes são as mais altas.

  • Localização: a cerca de 30 km ao norte de San Pedro de Atacama.
  • Altitude: cerca de 3.500 metros acima de altitude.
  • O que fazer: relaxar nas piscinas termais de águas cristalinas cercadas pela natureza do deserto.
  • Melhor horário: pela manhã, quando o ambiente está mais vazio e a temperatura externa mais agradável.

💡 Dica: leve toalha, roupa de banho, chinelos e protetor solar, o sol é forte nas altitudes elevadas.

Pequena cachoeira em uma nas piscinas naturais das termas de Puritama no Deserto do Atacama, Chile
Uma das piscinas naturais quentes das Termas de Puritama. Foto: Canva

10. Monjes de La Pacana – Os guardiões do deserto

Esculturas rochosas naturais esculpidas pelo vento e pelo tempo, os Monjes de la Pacana impressionam pela grandiosidade em meio ao vazio quase infinito do deserto.

Essas formações lembram monges gigantes de pedra e ficam localizados em uma das paisagens mais silenciosas do Deserto do Atacama.

Para quem vai com agência, a visita aos Monjes de La Pacana faz parte do passeio Rota dos Salares (antigo Salar de Tara).

  • Localização: a cerca de 140 km a leste de San Pedro de Atacama.
  • Altitude: aproximadamente 4.500 metros acima do nível do mar.
  • O que fazer: caminhar ao redor das formações, tirar fotos impactantes e contemplar a imensidão do altiplano.
  • Melhor horário: pela manhã, quando a luz realça as formas das rochas e há menos vento.

💡 Dica: leve água, agasalho e vá com calma para não cansar na altitude.

Uma das formações rochosas dos Monjes de La Pacana na paisagem do Deserto do Atacama, Chile
Monjes de La Pacana, Rota dos Sales. Foto: Canva

11. Lagunas Escondidas de Baltinache

As Lagunas escondidas de Baltinache são um conjunto de sete lagoas de sal com tons azul-turquesa, cercadas por muito sal branquinho e belas paisagens.

Duas delas são liberadas para banho periodicamente (consulte antes de viajar), e proporcionam a experiência única de flutuar como nas águas do Mar Morto.

  • Localização: Cordilhera do Sal, a cerca de 60 km a sudoeste de San Pedro de Atacama.
  • Altitude: aproximadamente 2.400 metros de altitude
  • Destaques: águas cristalinas, alto teor de sal, e pouca movimentação em comparação à Laguna Cejar.
  • Melhor horário: início da tarde, quando a luz realça os tons azulados da água e o reflexo no sal.

📌 Dica: se vai sem agência e pretende entrar nas lagunas, leve toalha, chinelos, e um pouco de água normal para tirar parte do sal. Nunca molhe os cabelos. Não há duchas no local.

Uma das Lagunas Escondidas de Baltinache de cor azul-turquesa na paisagem do Deserto do Atacama
Uma das Lagunas de Baltinache. Foto: Canva

12. Laguna Tebinquiche

A Laguna Tebinquiche é uma lagoa imensa e rasa com fundo salino e superfície espelhada, perfeita para ver o reflexo das montanhas e do céu nas águas, especialmente no pôr do sol.

Não é permitido nadar nessa lagoa, mas o visual é um dos mais bonitos do Deserto do Atacama.

  • Localização: Salar de Atacama, a cerca de 50 km ao sul de San Pedro de Atacama.
  • Altitude: cerca de 2.400 metros de altitude
  • Destaques: espelho d’água impressionante, caminhada ao redor da lagoa e espetáculo de cores no fim da tarde.
  • Melhor horário: pela manhã bem cedo para pegar as águas calmas e o reflexo das montanhas nas águas, ou no fim da tarde, para ver o pôr do sol refletido nas águas.

📌 Dica extra: leve um casaco, a temperatura cai rápido após o pôr do sol.

Laguna Tebinquiche com suas águas azul claro contra o céu azul turquesa e as montanhas e vulcões do Deserto do Atacama
Laguna Tebinquiche e sua beleza tranquila. Foto: Canva

13. Laguna Cejar

Uma das lagoas mais conhecidas do Atacama, famosa pelos banhos em águas salgadas onde é impossível afundar e pelas belas fotos dos banhistas.

Rodeada por salinas brancas e vegetação típica da região, a Laguna Cejar é uma das experiências mais procuradas da região.

  • Localização: Salar de Atacama, a cerca de 20 km ao sul de San Pedro de Atacama.
  • Altitude: aproximadamente 2.300 metros de altitude.
  • Destaques: banho com flutuação, cenários fotogênicos e possibilidade de ver flamingos.
  • Melhor horário: meio da manhã ou início da tarde, quando a água está menos terrivelmente fria e a luz favorece as fotos.

📌 Dica: Há duchas no local, mas leve toalha.

Leguna Cejar com o reflexo das montanhas nevadas em suas águas. Obrigatória na lista do que fazer no Deserto do Atacama.
Laguna Cejar com o reflexo da Cordilheira dos Andes. Foto: Canva

14. Salar de Uyuni – O branco infinito do Altiplano

Embora esteja na Bolívia, o Salar de Uyuni é um dos passeios mais procurados por quem visita o Atacama por conta da proximidade das duas regiões.

Uyuni é o maior deserto de sal do mundo, e na época das chuvas (janeiro a março), forma um espelho d’água natural e “infinito” que reflete o céu e confunde os olhos.

  • Melhor época:
    • Chuvosa: reflexos espetaculares no chão (janeiro a março).
    • Seca: paisagem branca infinita, ideal para fotos com perspectiva.

💡 Dica: leve óculos escuros! O reflexo do sol no sal (e na água, quando há) é muito forte e pode incomodar. E agasalhe-se muito bem, a região é muito, muito fria.

Salar de Uyuni alagado com um carro e reflexo que faz confundir o céu e a terra.
Salar de Uyuni alagado (Bolívia). Foto: Canva

15. Laguna Colorada – O impressionante lago vermelho

A Laguna Colorada, também na Bolívia, é um espetáculo natural bem diferente dos pontos de visitação do Atacama.

A coloração avermelhada das águas da Laguna Colorada é formada por algas e sedimentos repletos de minerais, e isso cria um cenário impressionante.

Além disso, é talvez o melhor lugar para ver os flamingos andinos.

  • Destaques: flamingos, águas avermelhadas e montanhas vulcânicas ao redor.
  • Melhor horário: no fim da manhã, quando o sol deixa a água ainda mais vibrante.

💡 Dica extra: vá bem agasalhado! A região costuma ter temperaturas abaixo de zero, mesmo durante o dia.

Laguna Colorada na Bolívia com suas águas vermelhas.
Laguna Colorada na Bolívia com suas águas vermelhas. Foto: Canva

O que esperar do Deserto do Atacama

O Deserto do Atacama é um dos destinos mais fascinantes da América do Sul, conhecido por suas paisagens surreais, céu limpo e experiências diferentes, que vão muito além das famosas lagoas salgadas.

Localizado no norte do Chile, o Atacama é considerado o deserto mais árido do mundo e, acredite se quiser, com algumas áreas que não recebem chuva há séculos.

Mas engana-se quem pensa que por isso falta vida ou atrações no deserto.

O Atacama guarda verdadeiros tesouros naturais e históricos que fazem qualquer visitante se sentir em outro planeta.

Com uma história que remonta a milhares de anos, o Deserto do Atacama foi lar de civilizações indígenas que desenvolveram formas engenhosas de sobrevivência nesse ambiente tão hostil.

Posteriormente, a região foi palco da exploração de salitre, um mineral valioso que estimulou a economia chilena nos séculos XIX e XX.

Hoje, o deserto é um dos destinos turísticos mais procurados do mundo, e atrai viajantes em busca de aventura, contato com a natureza e experiências autênticas.

Além da geografia espetacular, o Atacama é um dos melhores lugares do planeta para observação astronômica, por isso mesmo é sede de um dos maiores e mais importantes observatórios do mundo, o ALMA.

A combinação de altitude, clima seco e baixa poluição luminosa produz as condições ideais observação do céu noturno repleto de estrelas, nebulosas e galáxias visíveis a olho nu.

Mais abaixo você vai ver um resumão com os melhores passeios, mas antes vou te explicar bem rapidinho qual é a melhor época para visitar o Deserto do Atacama.

Vale com motanha nevada ao fundo, paisagem característica do Deserto do Atacama.
Paisagem característica do Deserto do Atacama. Foto: Canva

Quando visitar o Deserto do Atacama? Melhor época para a sua viagem.

O Deserto do Atacama pode ser visitado durante todo o ano, mas a experiência pode variar bastante dependendo da estação e das condições climáticas.

Por ser um dos locais mais áridos do planeta, o Atacama apresenta um clima extremo, com dias quentes e noites muito frias, além de variações na paisagem e na disponibilidade de certos passeios conforme a época.

O título de deserto mais árido do mundo engana. No Atacama chove sim, mas pouco e em épocas mais específicas.

Primavera e verão (setembro a março): clima mais quente e dias longos

Temperaturas: máximas entre 25°C e 30°C durante o dia e mínimas entre 5°C e 10°C à noite.

Nessa época os dias mais longos e o clima é agradável para os passeios ao ar livre.

É também a melhor época para explorar as lagoas altiplânicas e o Salar de Atacama.

Mas nem tudo são flores e no verão é relativamente comum a ocorrência de chuvas ocasionais devido ao fenômeno conhecido como “inverno boliviano”, o que normalmente afeta alguns passeios.

Ou seja, se você vai no verão, o melhor é ter um plano B caso chova durante a sua viagem

💡 Dica: se optar por viajar nessa época, leve roupas leves para o dia e casacos para a noite.

Montanha nevada com a planície colorida, paisagem muito comum do altiplano do Atacama
Paisagem muito comum do altiplano do Deserto do Atacama. Foto: Canva

Outono e inverno (abril a agosto): céu mais limpo e temperaturas baixas

Temperaturas: durante o dia, variam entre 18°C e 25°C, mas à noite podem cair para -5°C ou até menos na cidade, e menos ainda em altitudes mais elevadas.

Esta é também a melhor época para observar as estrelas, pois o céu fica ainda mais límpido.

Passeios como os Gêiseres del Tatio ficam ainda mais impressionantes devido às temperaturas negativas ao amanhecer, fator que aumenta o fenômeno.

Nessa época há menos turistas, com isso a sua experiência tende a ser mais tranquila e exclusiva. Mas lembre-se, o Deserto do Atacama é um destino popular, então nunca estará vazio.

💡 Dica: o frio costuma ser intenso e incomodar, especialmente quem não está acostumado às baixas temperaturas, por isso leve roupas térmicas e acessórios como gorro e luvas, especialmente para os passeios em altitudes elevadas.


O Deserto do Atacama é um dos destinos mais belos do mundo, e em cada passeio você terá uma experiência totalmente nova e diferente.

O Atacama é um verdadeiro paraíso para os viajantes que amam a natureza, aventura e tirar muitas fotos em paisagens surreais.

E o Atacama é um destino muito fácil para quem só fala o português. Lá tem várias agências só para brasileiros.

Gosta de destinos românticos? Então veja os 10 destinos mais românticos de mundo para uma viagem a dois

E você? Qual desses passeios está no topo da sua lista? Conte abaixo nos comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *